O som que bate forte Move e une a quebrada Quem só falha Escuta o som e se desarma A diferença social, racial Ignorância leva à fatalidade Aqui linha de frente, Hip Hop, consciência Assim caminha a humanidade. Muitos querem nos calar Falar mais alto Mas não me calo Sou fera da selva no asfalto O povo brasileiro Ultimamente palhaço do picadeiro E por dinheiro os otários acendem o esqueiro Na hora errada e paviu queima E o Brasil leva porrada na cara e problema é nosso Liberdade, igualdade, minha necessidade Estou de volta a Brasilândia Minha verdade Ganhar a rua Minha luta continua Faço minha correria Se der tempo corro pela sua Entre grades e concretos numa grande confusão Mas em Sampa, na malandragem resolva a situação Várias minas e um sonho Quer desafiar? Demorô! Somos Quatro! -Homem de pouca fé Reclama daquilo e disso Se julgam sozinhos mas nunca evitam fazer inimigos Dê exemplo aos seus filhos A vida é como é Ensine-os a não enfrentar e se desviar dos conflitos Todos tem, dentro de si Um pouco de herói e um pouco de covarde Pra se desculpar enfim É preciso ter muita coragem Nunca é tarde Quem tem atitude e força de vontade faz sua parte Não seja um covarde!! Sim, mas A favela Nunca foi reduto de marginal Sim, mas A favela Nunca foi reduto de marginal Ela só tem gente humilde Marginalizada E essa verdade não sai do jornal... A favela é Um problema social A favela é Um problema social... O som que bate...