Zé Chinelão onde você estiver, eu te amo Existirmos a que será que se destina Pois quando tu me deste a rosa pequenina Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina De um menino infeliz não se nos ilumina Tão pouco turva-se a lágrima nordestina E apenas a matéria viva era tão fina E éramos olharmo-nos intacta retina Da cajuína cristalina em Teresina Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Nas favelas, no senado Sujeira pra todo lado Ninguém respeita a Constituição Mas todos acreditam no futuro da nação Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Passarinho quer cantar quer cantar Tbitibitibiti porque acabar de nascer Tchu tchu tchu tchu! Tchu tchu tchu tchu! Vamos mostrar agora Os vídeos assassinatos do Chinelão Um assassinato mas brutal Criancinha levando prego no olho É a vídeo chinelada do Chinelão É, vamo pegar aquela ali, ó, vamo pegar aquela ali ó Vem cá que eu vou te maltratar,vem, vem, ai cuidado ai senão vai cair na porrada hein! Passarinho quer cantar O rabinho balançar Porque acaba de nascer Oh, oh, oh O Rio de Janeiro continua lindo O Rio de Janeiro continua sendo O Rio de Janeiro, fevereiro e março Alô, alô, Realengo aquele abraço! Aquele abraço! Aquele abraço! No Amazonas, no Araguaia iá, iá, iá Na Baixada Fluminense Mato Grosso, nas Gerais E no Nordeste tudo em paz Na morte qu'eu descanso Mas o sangue anda solto Manchando os papéis, documentos fiéis Ao descanso do patrão Que país é esse? Que país é esse? Que país é esse? Né? Vocês vão fazer alguma coisa Pra consertar as suas próprias vidas? Eu cheguei a seguinte conclusão Não adianta consertar o resto Consertar a gente, ajuda pra caramba Terceiro mundo, se for Piada no exterior Mas o Brasil vai ficar rico Vamos faturar um milhão Parô, agora todo mundo vai pensar Como o nosso país vai ficar rico E como vamos faturar um milhão Sem precisar matar ninguém! Essa agora se chama metal contras as nuvens! Não sou escravo de ninguém Ninguém é senhor do meu domínio Sei o que devo defender E por valor eu tenho E temo o que agora se desfaz Viajamos sete léguas Por entre abismos e florestas Por Deus nunca me vi tão só É a própria fé o que destrói Estes são dias desleais Eu sou metal Raio, relâmpago e trovão Eu sou metal Eu sou o ouro em seu brasão Eu sou metal Sabe-me o sopro do dragão Reconheço meu pesar Quando tudo é traição O que venho encontrar É a virtude em outras mãos Minha terra é a terra que é minha E sempre será Minha terra Tem a lua, tem estrelas E sempre terá Quase acreditei na tua promessa E o que vejo é fome e destruição Perdi a minha sela e a minha espada Perdi o meu castelo e minha princesa Quase acreditei, quase acreditei E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo Mas vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo Olha o sopro do dragão Olha o sopro do dragão Olha o sopro do dragão É a verdade o que assombra O descaso que condena A estupidez o que destrói Eu vejo tudo que se foi E o que não existe mais Tenho os sentidos já dormentes O corpo quer, a alma entende Esta é a terra-de-ninguém Sei que devo resistir Eu quero a espada em minhas mãos Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão Eu sou metal: eu sou o ouro em seu brasão Eu sou metal: me sabe o sopro do dragão Não me entrego sem lutar Tenho ainda coração Não aprendi a me render Que caia o inimigo então Tudo passa Tudo passará Tudo passará E nossa história Não estará Pelo avesso assim Sem final feliz Teremos coisas bonitas pra contar E até lá Vamos viver Temos muito ainda por fazer Não olhe pra trás Apenas começamos O mundo começa agora, ahh! Apenas começamos