A vila é o brasil de corpo e alma Desbrava o coração do meu sertão Negra mãe áfrica além dos litorais Berço de lendas e antigos rituais A força de um povo nasceu e floresceu Branca floresta faz festa o cordel Na renda a reza pra cair do céu A chuva coroa a corte do rei lampião No encontro das águas, eu vou navegar Erva pra benzer, seiva pra curar O velho chico segue com sabedoria Transforma a luta pela vida em poesia Bravura amazona O verde é esperança de um novo sonhar (sonhei) De ponta-cabeça, desponta o cerrado, dourada visão Ouvir o canto da fé pantaneira, que faz virar bicho para preservar Vento que sopra dos pampas, tantas pelejas, um céu tão azul Menino faceiro das matas, orgulho do sul Hoje meu samba é folcore, faz um país mais plural Pinta na pele todas as cores do meu carnaval Quem vem de lá. Herdeiros de uma nação Uma só voz para cuidar do amanhã De azul e branco desfila nossa grandeza ''Gigante pela própria natureza''