Bahia O seu nome principia Com o canto e a magia Que o negro sopra pelo ar Cantando Sua terra, sua gente Seu passado, seu presente O futuro só deus dirá Jorge amado Mestre na literatura Fez da epopéia de um povo A sua arte em romance de ternura Olha a folha da mangueira Aê bahia Quando venta cai no chão Aê bahia E na "tenda dos milagres" Lindos sonhos ressurgiam Retratando a esperança Para o renascer de um novo dia Negros, índios e brancos Oh! linda aquarela Daí surgiu a pele da mulata E a morena cor de canela A formosa "gabriela" Tem afoxé, tem candomblé, feitiçaria Devoção na escadaria, vou rezar E põe as cartas, joga búzios, tira sorte Se o milagre é muito forte Vou mandar riscar.