Tempos escritos na alma Tonam se sonhos de amores Na tela do meu coração tatuado Ainda leio o seu nome Luanda Extasiado ao rever-te O primeiro beijo reacende O desejo que invade e revela Um grande amor abolido e velado Pele na pele clareia Os velhos desejos nocivos A linha tênue é quebrada outra vez E assim; os nossos delírios Perduram no tempo e a tudo ao redor O apego se alastrou Se o amor ainda existe, e a chama persiste Porquê me resiste, e insiste em ser quem não é? Não desista de mim Revelar o que somos, lá no pé de jacarandá Não fez ver em você a alegria de ser um eterno aprendiz? Se é pecado ter prazer; eu não sei pra serve o esse tal de amor