Paraíso artificial Um remédio pra curar gente normal Indeciso Começo com final Doentio, insano, imperfeito, amoral Vai embora Fecha a porta E não volta não Não mereço Desapreço Eu não te pertenço não Sou mais eu O meu eu Sou mais eu Que o silêncio que me prendeu Sou mais eu Minha brisa Sou mais eu Que o chão que você pisa Primeiro olhar Força animal O poder do toque faz temporal Confusão de sentimentos altera a visão Mas é como dizem Quem só vê cara não vê coração Sou mais eu O meu eu Sou mais eu Que o silêncio que me prendeu Sou mais eu Minha brisa Sou mais eu Que o chão que você pisa E depois de muito tempo Com a alma ardendo por baixo da pele Eu me reinvento Me rescrevo Me reascendo Tão livre e tão sedento E depois de viver não sendo a minha essência Para o seu contento Eu te escrevo nesse momento, minha dor Pra dizer com estrelas nos olhos e fervor Nesse peito agora só tem lugar pra amor