Mais uma outra história, que eu conto pra o cês De um jovem pivet da quadra 16 Que se envolve com crime, querendo se achar Entra na vida errada mas não da mas pra voltar Entrou aos 17, moleque sonhador Desde de pivet sempre quis ser jogador Com marra de atleta, estilo de poeta e naipe de ator Só deu role de bicicleta, coitado do moleque sofreu de solidão E só entro pro crime por falta de opção, não teve educação Ninguém o educou, perdeu os pais bem cedo e cresceu com seu avô O avô era mineiro, guerreiro brasileiro o ensinou a ser serralheiro Pra ele se virar, mas durante um tiroteio na favela tudo aquilo ia mudar Quem iria imaginar, que o jogo ia mudar, tava pronto pra ganhar Vem a vida me rouba, e altera meu placar. Resolvi me revolta, e não vou mais vacila Escalei minha dedicação sou atacante titular, to pronto pra jogar Descidi não me entregar, então pra que vou lamentar Hoje não vou mais rouba, to cansado de matar Resolvi me apaixonar, pra poder não lamenta Por toda solidão, já perdi tanta gente nesse policia e ladrão E hoje eu percebi que vivi em vão! To saindo do crime já tomei minha decisão Vou casar com a minha amada, to feliz virei paizão, vi que esse sofrimento Todo não foi em vão, e tantas perdas foi só pra mim uma razão motivação, ouvir minha veia e Meus coroa e Deus, dizendo não enquanto eu estava a mil, coração disparando segurando Um fuzil, essa porra do brasil, pedindo liberdade um salve pra cidade, e pros meus mano De verdade, na maior sagacidade