Aí dentro tens um universo Me mostra que em dois passos uma nave eu construo Pra me atirar no teu eu mais profundo Pra intimar o mais particular que tens pra mim Teus olhos deixam escapar O brilho mais singelo Que as tuas estrelas internas insistem em emitir É o que me intriga a querer te desvendar Não sei de astrologia, eu não sei ler o cosmo Não sei de astronomia, não sou cientista e sei Que aí dentro tens um universo Oculto, imprevisível, sigiloso, ametista Aí dentro tens um universo Me mostra que em dois passos astronauta eu me torno E mergulho no intenso teu calor mercúrio Pra descobrir o que tu escondes de mim Conversas deixam escapar a imensidão que vive aí Quanto mais escuto mais deduzo Mais degusto do teu elixir É o que me intriga a querer te desvendar Não sei de astrologia, eu não sei ler o cosmo Não sei de astronomia, não sou cientista e sei Que aí dentro tens um universo Oculto, imprevisível, sigiloso, ametista Aí dentro tens um universo Me mostra que em dois passos eu salto do mundo Até pousar em algum astro, sem fazer barulho Em silêncio ouvir teu uivo regido por mim Marcas deixam escapar Corpos que habitam em ti Planetas, cometas, facetas caretas a se exprimir É o que me intriga a querer te desvendar Não sei de astrologia, eu não sei ler o cosmo Não sei de astronomia, não sou cientista e sei Que aí dentro tens um universo Aí dentro tens um universo Aí dentro tens um universo Aí dentro tens Aí dentro tens um universo Aí dentro tens um universo Aí dentro tens um universo Oculto, imprevisível, sigiloso