Agora sinto a dor De não ter nome Não posso ser chamado Não posso chamar Mas, o que acontece? Eu estou sumindo! Desaparecendo d'uma existência Alguém por favor Lembre do meu nome! Mais uma vez Morro, escondido na valeta Mais uma vez Minha voz, permanece silêncio Então começa o silêncio Silêncio dos tão chamados inocentes Corro para não ser esquecido Vez ou outra perguntarão Quem é a figura estranha Diferente do cinza simples Está o azul afogado Em meio a tantos padrões Mais do que necessária A visão é essencial Se quiser saber Que nós, os menos, existimos Não, não reclamamos do nada Apenas cansamos de ser Pisoteados, pela bota da Sociedade, feita de maldade Mais uma vez Morro, escondido na valeta Mais uma vez Minha voz, permanece silêncio Então começa o silêncio Silêncio dos tão chamados inocentes Corro para não ser esquecido Vez ou outra perguntarão Quem é a figura estranha Diferente do cinza simples Está o azul afogado Em meio a tantos padrões