Nos estilhaços de telhas refiz Muitas as certezas que tive até aqui Numa ponta de caneta refiz Alguns ligamentos que eu perdi Sou uma mulher aleatória Trilhando uma trajetória em linha torta Me revelo, me revejo morta Renascendo, repassando por uma porta que só eu abri Decifrando as estrelas cai Mas desabrochando meu corpo ressurgiu Desafinei as trombetas e fiz Algo novo do que restou de mim Sou uma mulher aleatória Trilhando uma trajetória em linha torta Me revelo, me revejo morta Renascendo, repassando por uma porta que só eu abri Aleatória no trajeto na memória Eu ainda nem contei minha história E até fiz parte da escória Não me importo mais com o mundo Nem desejo a compaixão Pois enxergo no escuro em meio a essa multidão Sou uma mulher aleatória trilhando uma trajetória em linha torta Me revelo, me revejo morta Renascendo, repassando por uma porta que só eu abri