Entre cruzes e ardendo em fogo. Crescendo enfiado em meio aos restos. A luz não me permite enxergar. E o medo me traz os calafrios devagar. Escuto as sílabas consoladoras. No limite do delírio, nada ouço! Tempos de decadência... Onde as máquinas apoderam-se de mim. Trazendo suspiro de dor. Rezando em meio aos bombardeiros. Último fôlego de uma vida consumida. O som das guilhotinas. Ensurdeceu as almas destruídas. Que mesmo intimidadas pela dor, Não cederam. Os funerais abrem as cortinas. Pincéis nobres não trazem os traços do céu movediço. O tormento inferior à alma. Destino... Sobra desespero aos olhos camuflados de sangue. Um Diálogo entre a vida e a dor. Rezando em meio aos bombardeiros. Último fôlego de uma vida consumida. O céu de todos os infernos... Surdo em meio á escuridão. Perdoe-me. Fecha-se a vida. E ilumine o meu caminho.