Tantas ruas que me levam a dois destinos E um só pode me dar o que preciso! São caminhos diferentes E que me fazem perder a razão! Comparando as versões e as condições Que jamais foram vividas por mim, Vou de encontro a uma corrida contra o tempo E ao medo que se explica ao fim! Não posso fugir da verdade, Tenho de reagir enquanto há tempo! É a falta que traz a coragem de volta... Pego na estrada, vou curtindo uma levada, Desafino em pensamentos! Leio um livro fino, de histórias mal-contadas E finais felizes, sem lamentos! Parece que só eu duvido de mim... Até um cara estranho finge que sim E elogia o meu timbre ao cantar, Dizendo que posso ser mais se eu tentar! Não consegui pregar o olho, mas não... Adiantou pra que eu não errasse a estação E desacreditasse ainda mais De que não voltarei atrás! Às vezes, penso que meu mundo gira ao contrário E por isso, perco a direção. São fantasias e teatros sem cenários... Histórias sem qualquer razão! Não posso fugir da verdade, Tenho de reagir enquanto há tempo! É a falta que traz a coragem de volta... Parece que só eu duvido de mim... Até um cara estranho finge que sim E tenta demonstrar alguma admiração Pelo meu jeito quando toco um violão! Num mesmo instante, aquela cena parou... Ficou distante enquanto a chuva molhou Os últimos vestígios de medo e então, Tomei a minha decisão! Vou levar a minha vida num lugar Onde aceitem ouvir minhas canções! Posso até errar na escolha, Mas preciso consertar minhas confusões! E seguir o tal conselho de andar Com minhas próprias pernas pra outro lado! Pois se algo não der certo, Só irei me arrepender se não tiver tentado! Não posso fugir da verdade, Tendo de reagir enquanto há tempo! É a falta que traz a coragem de volta... Parece que nem eu duvido de mim! Passei a acreditar que tudo, no fim, Terá seu reconhecimento, Por mais que leve algum tempo! É isto o que a vida pede de nós: Tentar conquistar com o som de nossa voz, O sorriso de quem a escuta... Isso nos faz feliz. O sorriso de quem a escuta e pede bis