Bem que o Sol Podia uma vez Ao menos uma vez Brilhar pra nos Mas não vemos Uma saída Não ha luz no fim Do túnel das feridas Céu de bronze e Chão de ferro Como pode brotar Flores nesse inferno Eu nem lembro a Primeira vez Que a esperança Despertou a dor Sei que tudo Deu errado Na ilusão nós Acabamos soterrados Já não cremos Em mais nada Mas não duvido do Que der certo também A gente cresce e Sem perceber Domesticados Somos pra perder A gente apanha e Não aprende O submundo não e O nosso lugar Se não penso Não existo Como vou poder Então sonhos realizar