Havia muito longe da cidade Uma casa de gente conceituada! Onde se lia ao longo da fachada Vila de paz e de prosperidade Num domingo, à tardinha, um pobre frade De pé no chão, a túnica rasgada! Fora até lá pedir de alma cortada Um pedaço de pão para a orfandade E quando uma das mãos ele estendia Sentiu uma cusparada que caía À flor da pele. Era esse o pão dos nobres! Estendendo a outra mão o frade implora Pra mim guardo esta esmola, irmão, agora Dai-me, por Deus, o pão para os meus pobres!