Silêncio teu tornou-se toda à natureza! Os passarinhos cantam hinos de tristeza! Até as flores sentem dó de ti Jamais há de ir ao teu jardim! E flores, a milhões, aqui deixando espinhos Dragando os lábios que rizavam Seus carinhos! Anjos vão nunca te acobertal Tornou-se a ti, minha vida infernal! E o do Senhor, talvez ainda desconhece A cruel transformação! Pois, a vida já fenece Lá, amanhã, sempre estão mortos então A minha então, levo na minha lúbrica jornada! Amando então o seu pensar, multiplicada! E contra olhares de mulher só Me causam pena e muita dor! São as mulheres os demônios tentadores Que os trovadores vivem pregoando amores! Beijos doces, porque só sabem dar Mas, seja como for, como abelhas a voar!