Abundância de métricas Sem réplicas Fazendo cédulas Batendo metas Até não poder mais Rj, zona norte, entrando na cena Neguinho parado de longe já avista o novo problema Com minhas noites em claro, vejo tudo Os menó transbordando conteúdo pra fuder com o sistema E quando a bala for disparada A gente possa queimá-la no ar com a força do nosso poema Reflexo do espelho ta sujo, han Reflexo da minha minha alma ta limpa Então me vejo Anos fazendo direito, mas minha alma suja, se dinheiro sujo eu almejo Quero o meu respeito, como um simples desejo Não quero desrespeito, se não serás cortado como um queijo Meu verso é forte como um grande lampejo E se tu não aguenta o tranco, nós te bota pra rolar o barranco Vida com dogmas Retrógradas Visão prás notas Se tu não for alienado, tu bate as botas Burlando a morte e conquistando o leito Buscando as minhas rotas, e fazendo isso direito Eu sou o carioca, e não to pique de lalita Eu sou o carioca e tenho o flow que elas se excita Sou mais um comum que sempre aproveita a marmita Mas a diferença é que eu não aceito apanhar da vida Levando a vida de canto, vendo varios projeto de dublê Eai, qual vai ser? Vai ficar escondido na sombra, ou tu vai crescer? Então joga esse manto fora e vai pra luta, guerrear, pra vencer Poetas lutando pela independência, rap essência Rimar sempre essencial, escrevendo linhas pra mudar a sua visão Depois com linhas mal escritas, causam distúrbio mental Minha carteira vazia, eu quero enche-la Com grana, sem lama, visivel nas estrelas Aberto ao som de um novo ínicio Final não é propício Disparando palavras tipo um míssivel (Que) Vão bombardear sua cabeça Furo o abrigo Tentando fazer isso, em sinal crescente Carinhosamente, igual palavras de um amigo Que no final, irão engrandecer a sua mente Eu sou o carioca, e não to pique de lalita Eu sou o carioca e tenho o flow que elas se excita Sou mais um comum que sempre aproveita a marmita Mas a diferença é que eu não aceito apanhar da vida