Eu quero ser a mulher da tinta Morena com verde Num sopro saindo bem reto da boca do coração Eu quero ser a mulher que pinta seu sopro na tinta do meu coração A gente morre no muro da sorte Na vela Na sede do pote A gente morre com cara de anjo, dormindo meu pranto debaixo do chão Na madrugada rangindo seus dentes Abrindo clareira pra eu me encontrar Eu penso na surra da vida No peito coberto de dúvida e ar Eu quero ser a mulher da tinta Morena com verde Alga do mar