Sou uma condenada que a tristeza quis Só por maldade, fazer infeliz A andar sofrendo sem a menor razão Meu sorriso, que era uma felicidade É hoje um dilúvio de saudade É a tristeza do meu coração Em cada momento que fico a pensar Sinto os espinhos a me torturar De uma flor que, a meu pesar, nasceu É a flor que nasce no jardim da vida Um amor que me fez desiludida Porque nasceu e, sem crescer, morreu E hoje a tristeza só me faz chorar Pedindo pra de novo a flor brotar Na minha vida, que foi um jardim No entanto, em vez de flor, ficou só um espinho Meu coração, num infeliz caminho É condenado a sofrer, por fim