Vou me virando, pra sobreviver Me desfazendo de tudo, que lembra você De tanto fingir chego a acreditar Mas o calendário insiste em lembrar Mas quando estou quase esquecendo Um dia depois, me vejo vivendo o dia vinte e dois Essa data que me assombra e de manhã O silencio que vem do meu celular Jogue em minha cara o que Eu me nego a acreditar As lembranças vem a tona Mas preciso suportar E amanhã é um novo dia E eu ganho um mês pra respirar