Labore Lunae

Remorso Sofista

Labore Lunae


Agonizando em delírios aflitos
Observou o brilho frio que surgia
Na jaula da besta horrenda
O parto da hipocrisia

Ser maldito nascido
No verbo os prazeres de tudo
Insaciável e nefasto
No despertar de um sonho demente

Vivendo na alma dos homens
Alimentando-se de desejos contidos
Emancipado pelo intento
Dos mitos ancestrais
As farsas se reproduzem
Nos becos das mentes mundanas