Agonizando em delírios aflitos Observou o brilho frio que surgia Na jaula da besta horrenda O parto da hipocrisia Ser maldito nascido No verbo os prazeres de tudo Insaciável e nefasto No despertar de um sonho demente Vivendo na alma dos homens Alimentando-se de desejos contidos Emancipado pelo intento Dos mitos ancestrais As farsas se reproduzem Nos becos das mentes mundanas