There were shadows in the bedroom Where the light got thrown by the lamp on the nightstand On your mother’s side, after midnight, still You can see it all You can see it all And the closet in the corner On the far back shelf with the keepsakes, she hid That box there full of letters of regret By the pictures of the kids You get faint recollections of your mother’s sigh, countryside drive And the landscape seen from the window of the backseat with some flowers in a basket That afternoon after school you and your older sisters Found your parents in the kitchen at the table Father lifting off the lid of the box And a hush fell over everything like a funeral prayer A reverence, ancestral, heavy in the air Though you didn’t understand what it meant That they never said her name aloud around you Even sitting at the table with her things they’d kept You recall faintly cards, tiny clothes, and the smell of the paint in the upstairs bedroom Until then you didn’t know that’s what the box had held Your parents tiptoeing slowly around always speaking in code No, they never said her name aloud around you Only told you it was perfect where your sister went And you didn’t understand why it hurt them so much then that she’d come and left so soon Could only guess inside your head at what a “stillbirth” meant Only knew that mother wept You watched while father held her, said “some things come but can’t stay here.” You saw a brightness Like a light through your eyes closed tight then she tumbled away. From here, some place To remain in the nighttime shadows she made To be an absence in mom, a sadness hanging over her Like some pentacostal flame, drifting on and off She was “sister,” only whispered. Sometimes “her” or “The child we lost.” You were visions A vagueness, a faded image You were visions You were a flame lit that burned out twice as brightly as the rest of us did When you left, you were light, then you tumbled away There are shadows that fall still here at a certain angle In the bedroom on the nightstand by your mother’s side From the light left on there There’s the box in the closet, all the things kept And the landscape where she left Flowers on the grave, marble where they etched that name And mother cried the whole way home But she never said it once out loud On the way back home from where you thought they meant When they said where sister went After grandpa got hospice sick and he couldn’t fall sleep They wheeled his stretcher bed beside her at night And I saw the light On the day that he died By their bed in grandma’s eyes While us grandkids said our goodbyes She said “don’t cry” Somewhere he holds her Said a name I didn’t recognize And the light with all the shadows combined Havia sombras no quarto Onde a luz foi jogada pela lâmpada na mesa de cabeceira Ao lado de sua mãe, depois da meia-noite, ainda Você pode ver tudo Você pode ver tudo E o armário no canto Na prateleira ali atrás com as lembranças, que ela escondeu Essa caixa ali cheia de cartas de arrependimento Passando pelas fotos das crianças Você tem lembranças tênues do suspiro de sua mãe, numa viagem no campo E a paisagem vista da janela do banco de trás com algumas flores em uma cesta Naquela tarde, depois da escola, você e suas irmãs mais velhas Encontraram seus pais na cozinha, na mesa Pai levantava a tampa da caixa E um silêncio caiu sobre tudo como uma oração fúnebre Uma reverência, ancestral, pesada no ar Embora você não tenha entendido o que significava, Que eles nunca diziam o nome dela em voz alta perto de você Mesmo sentando na mesa com as coisas dela que eles guardavam Você se lembra fracamente de cartões, roupas minúsculas, e o cheiro da tinta no quarto do andar de cima Até então você não sabia o que a caixa mantinha Seus pais andando lentamente na ponta dos pés pela casa, sempre falando em código Não, eles nunca disseram o nome dela em voz alta perto de você Só disseram que, para onde sua irmã foi, tudo era perfeito E então você não entendia por que doía tanto deles ela ter vindo e partido tão cedo Só podia adivinhar dentro de sua cabeça o que um "aborto prematuro" significava Só sabia que a mãe chorou. Você observou enquanto o pai a abraçou, e disse: "algumas coisas vêm, mas não pode, ficar aqui." Você viu um brilho Como uma luz através de seus olhos bem fechados, então, ela se distanciou. Daqui, algum lugar Para permanecer nas sombras noturnas que ela fez Para ser uma ausência de mãe, uma tristeza pairando sobre ela Como uma chama pentecostal, devaneando, consciente e inconsciente Ela era a "irmã", apenas sussurrava. Às vezes, "ela" ou "A criança que perdemos." Você era visões Um vulto, uma imagem desbotada Você era visões Você era uma chama acesa que queimou duas vezes mais brilhante do que o resto de nós Quando você partiu, você era luz, então você se distanciou Há sombras que caem pairando aqui em um determinado ângulo No quarto na mesa de cabeceira ao lado de sua mãe Da luz ligada ali Há a caixa no armário, todas as coisas guardadas E a paisagem onde ela deixou Flores no túmulo, o mármore onde gravaram aquele nome E a mãe chorou todo o caminho para casa Mas ela nunca o disse uma vez em voz alta No caminho de volta para casa, de onde você pensou que eles queriam dizer Onde eles disseram para onde a irmã foi Depois de vovô ter ficado com saudade do hospício e ele não conseguir cair no sono Eles levaram sua maca ao lado dela durante a noite E eu vi a luz No dia em que ele morreu Em sua cama aos olhos de vovó Enquanto nós, netos nos despedimos Ela disse "não chore" Em algum lugar ele abraça ela Disse um nome que eu não reconheci E a luz com todas as sombras combinadas