Quanto tempo acomodado? Quanto? Quantas vezes me sinto sozinho? Quanto de nós nos deparamos Trilhando o mesmo caminho? Cada ser uma realidade Será que hoje sou o que nasci pra ser? Será que vivemos a flor da idade? Ou será que essa flor ainda tá pra nascer? Perguntas me faço Avançando casas, acelerando passos Minhas pernas, meu caminho eu mermo traço Conquistas não são por acaso Um homem na estrada recomeça sua vida Assim que encerra, dizem: Aqui jaz Sigo gastando meu sangue, suor e saliva Mais um racional ao som de Racionais Quanto tempo ainda temos de vida? Acumulando bens, se tens, divida Enxergue além do natural Seja a paz em meio ao caos Estamos vivo, viva Quanto tempo temos de vida? Acumulando bens, se tens, divida Enxergue além do natural Seja a paz em meio ao caos Estamos vivos, viva Estamos vivos, viva Viva Estamos vivos, viva Então, já que estamos vivos Fazer a diferença por onde andares Mesma pessoa, novos lugares Marginais a margem da sociedade Assuma os erros, mantenha a integridade Aprecie momentos simples Um amanhecer, um pôr do Sol, um céu azul E em que nossos corações transborde amor Mais forte do que as cataratas do Iguaçu Enquanto isso a maldade paira no ar Me sinto nadando no Paranoá Correnteza me leva pra outro lugar Mas por amor aos meus, preciso voltar Riem como hienas Analisando as cenas A meta é mudar uma vida apenas Podemos mudar centenas Podemos mudar centenas Podemos mudar centenas