Eu não sei se foi a festa, não sei se foram as meninas Eu não sei se foi a banda, e que banda! Mas pode ser a donzela Mas olha o jeito dela, olha o jeito de se apaixonar Você pede um compasso e perde o gingado Mas como se escreve amor no seu mundo? E lá vem ele e sua tropa de patetas Depois da meia noite vira poeta E todos perguntam o que ele tomou Mais uma dose de refrigerante? Mais uma dose do que você não pode entender Mais uma dose de refrigerante Mais uma dose do que eu ainda não provei Se eu saio lá de casa pra te dar amor, Eu quero sim te dizer que sou Mesmo que eu não seja nada Se eu saio lá de casa pra dizer quem sou Eu quero sim te dar meu amor Mesmo que eu não tenha nada para dar O tempo passa e agente muda E eu já não sei qual é a sua rua O tempo passa e hoje eu percebi Que você ainda mora dentro de mim Eu vejo os carros e seus faróis Me lembram o seu olhar Me atropelando na rua Mas sem essa historia de que vê só uma amizade O tempo mostra o sentimento E eu to te mostrando o meu E se o tempo não vir, É só você fechar os olhos nesses tempos de incerteza E apenas sentir. Quero dizer pra você Se quiser se entregar sem temer O amor é o que interessa E nessa festa com a juventude se perdendo A dose que me acalma é o seu olhar Então se entrega de vez, O passado já se dês-fez Agora é tao diferente Agora é eu e você...aki.. Mas já que estamos aqui e já não tem volta Meu coração a mil bate contra o seu, e eu jah não sei o que me causa toda essa revolta, aí viu..meu tempo eh todo teu.. E enquanto a juventude se perde em cenas populares, o poeta se rendeu, sorrindo pra donzela...