Kotoko

Sociometry

Kotoko


inoru tensei ni mungen no you na toki ga tomaru

itsuka todoki me masu ka?
kuuhaku darake motsureru koe

sen no wakusei wo tsunaida you ni
tsukazuhanarazu

tameiki tsuku tabi kuzurete yuku baransun
kasaneta jikan wo tashikani kanjita noni

mune no guren de uzuku no ha tenchi fumei no paraguramu
kimi no kotoba wo sotto kurikaeshita
massugu ni te wo nobashite kako mo mirai mo
furete mitai
yakeru omoi ni kaketa ima I believe

tsumoru utsugoto ni
heibon no kyou, wo ashi hajimeta

kodou no genkai kimete nani ga dekiru no?
susumu to chikatta kimochi uso janai noni

mune no guren wo tsuranuita kanojo no koe ha
epiguramu
osore tachikiri kuu wo niramitsuketa
inochi sae sashidaseru to unazukiau chiisana kage
mamoru mono no tame kowashiteku AIRONII

ochita hakuhen ni fuusetsu no you na toki ga tomaru...

mune no guren de kishimu no ha fuzoroi ni narabu tanguramu
gumon nagesute futto furikaereba
massugu ni hitomi muketa itsuka no koe ga
yomigaeru
deau sono imi wo shiritakute I cleave

Rezo para as estrelas celestes; o tempo fantasioso pára...

Irá fazer algum dia você ouvir?
A complicada voz preenchida com espaços em branco
Como mil planetas ligados, mas mantendo certa distância

Cada vez que suspiro, o equlíbrio se desfaz
Mesmo que eu sinta o nosso tempo partilhando definitivamente

Um lótus a carmesim são as dores no meu peito
Com um desconhecido paragrama do céu e da terra
Eu suavemente repito as suas palavras
Quero ir em frente com as minhas mãos
Tentar tocar no passado e também no futuro
Suspensa na queima de meus pensamentos, agora eu acredito

Na acumulação de melancolias
Eu comecei a amar o "ordinário de hoje"

Deliberando o limite das minhas pulsações, o que eu posso fazer?
Ainda que a sensação de ter sido escolhida antes não seja mentira...

Sua voz que perfura o vermelho do meu peito é uma epigrama
Ela corta o medo e o brilho no vazio
Pequenas sombras acenam umas as outras,
Mesmo que elas possam oferecer suas vidas
Por razões de coisas que eu quero proteger, eu destruí a ironia

Embora parte de mim caia partemente em camadas,
o tempo pára como uma tempestade de neve...

O rangido com o vermelho do meu peito é um desigual arranjo de tangramas
Se eu puser pra fora as perguntas tolas e, de repente olhar pra trás
A voz que mandou reta pros meus olhos em outro tempo revive
Eu quero saber o significado da sua união, então eu me decomponho.