Das profundezas da terra Das cinzas da destruição Os seres atemporais Retomam a ordem universal Florestas somem, monoculturas surgem Animais em telas, heróis absortos Natureza: Ao homem subjugada Por mera conveniência suportada Tudo é sobre lucro, não aguento mais! Perpetuação de uma raça autocondenada! Pesticidas envenenando e condenando solos Biodiversidade desregulada Mineração devastando biomas, erosão e deslizamentos Fauna dizimada, e epidemias proliferadas! Flora queimada, calor infernal! O mundo caindo em sombras em uma cegueira egoísta! Febre humana! Febre humana! O pobre fudido, sem água, sem vacina Classe média alienada, em uma realidade consumista A febre humana está espalhada em falsos ideias Não sei mais aonde vamos parar! Febre humana! Febre humana!