A noite veio no vento do dia Como folhas que navegam na correnteza O silêncio, murmúrio do mato Foi tomado por gritos e choros maternos Aqueles que ficaram, lutaram Alguns, fugiram Outros caíram sem saber o motivo da queda Embora tudo tenha perdido no chão a memória Foram guardados, enterrados A semente pura, poupada da aniquilação Um dia no escuro Para velar os restos mortais Outro na luz, para início de uma nova era Abriu-se a cova