Sorrir vermelho nos dentes quebrados Tribunal imaginário sagrado É pífio Viver efêmero ao ser Imortal lembrança Sofrer a esperança Antrópico princípio Fato fardo pra esquecer Eis o homem que lança Neste abismo que dança Procura até morrer Em pé, descalço na brasa Sem tempo pra esperar Sou o pífio pueril Efêmero, morto no lar Corpo que ninguém viu Volto ao meu chão O mártir do povo livre Preso ao caos da ambição O seu orgulho era viver, sem destruir Fazer abismo ao próprio chão Retorno a matriz