Marcas nas costas, ensina a obedecer Manter firme a força, sem ter o que comer Detritos e restos, vai ter que engolir Seco o nó na garganta, sorrir Meio dos mortos e vivos, confunde A miséria é rainha generalizada Voz que gritava uivante Agora sem língua foi amordaçada Cordeiro sorrindo, que se eterniza Abençoado animal, elite catequiza Amansa o bárbaro e castra o feroz Louvado seja o senhor Na mordaça de súdito algoz Membro espalhado, ladaia que canta Eis o amor paradoxo, houve guerra santa Sem raça, o pardo jamais encontrou Feto do estupro que a mátria abortou Guerra Santa Sacra e carrasca, tortura inumana Expurgo, crime A sagrada carne, insana Purificada Céu, a promessa imortal Mãe condenada, esquartejada