Até que o fim Não deve ser tão ruim Até que o fim Não deve ser tão ruim Até que o fim Não deve ser tão ruim Até que o fim Não deve ser tão ruim Não me aponta, só me empresta o apontador Pro meu lápis A minha dor às vezes serve de incentivo Sobrevivo com minha dor, só meu lápis serve Assim vivo Não gostam dos meus gostos, me sinto Num esgoto, só dou desgosto Um encosto, me encosto em papéis e me escondo neles Refém de poesias Não aposto em posts Foices postas em cordas, fios de postes Quem passa morre Então só corre e socorra quem tu ama E morra sem fama, na cama do hospital Optei por poesia Poeiras em minhas olheiras Me vi cego, não nego! Sou prego que não encaixa em nenhuma parede Pode até ser tela verde Ou quente, entre, morte e a vida! Até que o fim Não deve ser tão ruim Até que o fim Não deve ser tão ruim Dizem pra nós não se encaixar nos padrões dados Mas voces se encaixam no beat, hipocrisia? É foda Tô ligado? Não, mano, tô desligado Seria hipocrisia? Até que o fim Não deve ser tão ruim Até que o fim Não deve ser tão ruim