Ele derreteu o mundo Isso é tudo contra eu Metáfora de imundo Odiado no céu E odiado no inferno Rodeado por pastel Ou se não por folhas de caderno Eu não sinto o meu interno Eu não sinto mais a minha alma Sinto minhas costas massageadas Pelas mãos do demônio Eu sinto vocês na madrugada Interrompendo o meu sonho Garota vem aqui em casa Vê o que componho E como sou composto Rosto meu É pra você tocar É pra você se jogar No meu corpo Ossos se batem Corpos se ligam Olha o que fazem E como são ágeis A gente fica tão adaptado Com a tecnologia Que esquecemos que estamos Em um quarto trancado Só nós dois Logo de dia Eu carrego uma foice Escondida Nas costas todo dia Ops, na mente eu queria Mais caos e alegria Vou ser preso por abuso de ironia Mas quem diria, em? Mas quem diria em? Que soa morte me alegraria Vem E me destrói só mais um pouquinho Seja minha alavanca pra o tal do suicídio São questionamentos vazios tipo a vida inteira E os motivos pra poder falar É pra isso que eu vivo Eu não tenho conseguido achar os motivos Só tenho arranjado pro Ops Não posso ser direto Tem que arranjar metáfora pra suicídio Pra ficar mais bonito E eu até ficar fofinho Sair bonito na foto Tá começando a ser ridículo Tudo que 6 postam Só pra me deixar horrível Na foto E me perguntaram se eu ligo Falei passa o número dela Que eu ligo E ainda fico Olhando pros olhos dela E falando o quão ela é horrível Por dentro Mas falando que eu amo isso Entenda Você vai deixar de ser presa Quando virar a minha presa