Imagina que louco, eu prever uma coisa no meu sonho É eu acho pouco, é eu acho pouco Tu se fode e é muito trouxa Pessoas se alimentam de bolo e dinheiro Primeiro esse mundo esqueça Pipoco, na minha cabeça o dia todo São tantos rolos que só deram merda Poeta se vira com caneta cega Essa história liga, e pira sua vida De uma forma poética Tolo Tô louco Eu já me considero louco Só um pouco Sufoco tá me consumindo todo Todo dia uma momentânea alegria Que eu via minha poesia lá em cima Cês quer rima, eu metáfora Quero remar, quebrar o clima Que tá a esquentar É isso que dá Poluir a rua Como se também não fosse tua Outro dia ridículo Nem mais lembro disso Piso em falso Não piso em falso Eu acho fácil Escrever música pra mim É como um improvisado Tá ligado? Tá ligando? Um, dois Testando Teu legado, tu faz essa bosta E depois vai contando As nota Anota a nota que coloca teu cérebro no lugar da vitória Evita as dez rota, se tu faz muita bosta Não queira ser aposta Ou receber alguma proposta Pro posto que tem rede Perfeito Não julgue o velho verbo, ouviu, sujeito? Seu jeito fascina, automaticamente Assina sua mão na minha Assim na vida nós não se combina Mas junto fica pra sempre Entre Entre nós dois não tem nada Depois você fala, sou sua namorada Sem eu saber de nada Olhos em poesias arrotadas Fuga dos poetas dessa merda De terra que é toda arrombada