De nada sei, então eu não sei que nada sei Não sei que eu sei que o que eu não sei é só o que eu sei A certeza da incerteza é contradição Ou é a ausência de dúvida que responde a questão? Será que eu sou realidade? Ou ilusão? De nada sei, então eu já sei o que eu sei Eu sei que eu não sei que eu sei somente que nada sei A razão é incoerência absoluta Ou é o delírio coletivo que camufla a loucura? Será que eu sou o que responde? Ou o que pergunta? Talvez eu seja os dois Ou talvez não, ou talvez sim Prefiro manter o enigma em mim De nada sei, então eu já sei o que eu não sei Sei que eu não sei que o que eu sei é que nada sei A busca por sanidade é demência humana Ou definir o indefinível é que ilude e engana? Será que eu sou o que escuta? Ou o que canta? Talvez eu não seja uma opção Ou talvez sim, ou talvez não Guardo esse enigma no meu coração