Sinto o veneno do seu corpo me tocar Mas eu não vejo como posso me salvar Se ele está preso à essa armação Me derretendo e destruindo a minha feição. Deixando exposto que me sinto abandonado Ando rachando e caindo aos pedaços Minha liberdade, ah, essa foi tomada Eu não sei mais como devo recuperá-la Volta aquela vontade de sentir prazer e destruir o que está Sob o nosso poder e não observar de baixo o que eu não posso ter. Neste carcaça embaçando meu cordão Eu vejo as tranças emaranhando o coração Tirando a vida por um aço longo e fino Estuprador de sonhos e destinos. As jovens almas perdidas ao meu lado Gritam pedindo por um fio descascado Em linhas tortas remexendo as suas curvas Me deixam louco e me levam a tontura Volta aquela vontade de sentir prazer e destruir o que está Sob o nosso poder e não observar de baixo o que eu não posso / ter. Volta, volta, volta... O calor fica cada vez mais frio E eu não sei aonde isso vai parar Deixando a minha pobre mente extasiada E fazendo a maquiagem borrar Eu trago os cortes que carrego a vários anos Para então poder-los despejar Sobre o fogo que destrói os meus pés E sob a cinza que se espalha pelo ar. Volta. Volta aquela vontade de sentir prazer e destruir o que está Sob o nosso poder e não observar de baixo o que eu não posso Ter. Yeah!