Ela é causa e dor É flor, espinho E é o nome da Rosa Ela é causa e dor É flor e espinho É o nome da Rosa Ela me disse que nunca amou, seja lá quem fosse a pessoa Ela é só um anjo disfarçado de demônio da garoa Seus seios fartos de confusão, é atração Louca imaginação, homens que até então Tinham em seu chiqueiro, feito uns porcos Tudo consumiam Ah, e ela os envenenou, com seu coração ferido Ferido Dentro do caderno da Beata uma lista tão medonha Uma garota já sequelada de dogmas e vergonha Lembram-se de sua criação, dos pais e o irmão Forçando então, a sua conversão E ela se tornou então a mulher que tanto temiam Ah, e a saudade apertou dos seus livros de ateísmo Ateísmo Santa Cristina, Marta, Justina, Eufêmia, Pelágia, Cecília A Beata rejeitava todas exiladas em uma ilha Ilha mesmo era o seu coração que rezava em vão Comia o pão que a família amassou Com tantas ameaças, sua carne todos possuiam Mas o caderno ela queimou Com o nome de todos que possuíram Com vinho ela se redmia A lágrima escorria de alegria Que um novo dia lhe surgiria Aquela noite era o fim, era o fim, era o fim Ela é causa e dor É flor, espinho É o nome da Rosa É um drama concebido no meu jardim Ela é causa e dor É flor, espinho E é o nome da Rosa É um drama concebido no meu jardim