O velho e bom jacó andava pela rua Quando se deparou com o cãozinho numa sarjeta O pobre animal estava com duas patinhas quebradas E não podia se locomover Estava quase morrendo Pois não conseguia comer ou beber Jacó com todo carinho pegou o bichinho nos braços E o levou para casa para cuidar do pobrezinho Passou a chama-lo esaú Passou a chama-lo esaú Passou a chama-lo esaú E jacó sentia uma imensa alegria de cuidar do cãozinho esaú Bem tratado pelo velho Esaú se recuperou E depois de algum tempo passou A correr e brincar pela casa Jacó habituado a fragilidade do cão Não conseguia suportar aquela alegria Aquela grande agitação Ele sentia saudade do tempo em que esau necessitava de seus cuidados Uma noite, armado com um porrete Uma noite, armado com um porrete Quando esaú entrava pelo portão Jacó deferiu-lhe dois golpes certeiros Quebrando-lhe as duas patinhas traseiras O cãozinho caiu imovel sem conseguir se locomover O velho e bom jacó O velho e bom jacó O velho e bom jacó Jacó com todo carinho pegou o bichinho nos braços E o levou para casa, para cuidar do pobrezinho Dorme que a vida nada Dorme que tudo é vão Se alguem achou a estrada A chuva em confusão Com a alma enganada Dorme que a vida é nada Pode desplugar? Pode