Se eu ofendi alguém esse ano Eu peço que por favor melhore Pra que ano que vem eu não tenha que ofender novamente Entre o vai e vem da mídia Seguimos aqui Ignorando notícias, descobrindo delícias Cambiando carícias em relações vitalícias Confundindo milícias e constrangendo polícias Não é viver fora da lei É que nem levo ela a sério E tive a chave na mão pra tomar conta do Império Mas jogo em outro terreno Onde não vejo rivais Vivo no modo pra sempre Deixa o poder pros mortais A vida é linda demais Quem que tá feio é o Brasil Truta, as crianças morreu e teve quem aplaudiu Sigo cachorro vadio no esforço pra conviver Por fora um riso amarelo e por dentro mando vocês se foder Tem uns irmão que só me deram duas opção Achar que cês são burro ou cuzão Rimo no estilo de leve daquela escola do quinto Família, eu trampo com rap, meu escritório é o conflito Pois nessas ruas que habito o nosso mundo não é bita Malandro se precipita com meu rostinho bonito Leve, levando, levito, na solitude de artista Odeio ódio, peguei intolerância à fascista 2019 foi insano Carreira meio em baixa, mas a fé bem alta Foi por nota 6, só que passei de ano Quase repito por falta Ergui uma casa ainda nem tinha chão Hoje tá mó delícia de morar Subindo a laje, tamo em construção De mais espaço pra compartilhar Falo de vida, som e comunhão Palavras fáceis da gente encaixar Paredes feitas de rima e refrão Música nossa, bem-vindo ao meu lar Tempo que há Me cuidar Vento, criar Respirar Parece raiva, mas é só amor Contraditório, mas esse é o amor Se eu sei que meu rap salva? Ô, quantas vezes me salvou! Onde ainda não fui já vou Calma, que nós logo chega liso Sem passo em vão nessa estrada que me aconchega Aviso: No bar do Anysio aprendi com o Maurício Que tem bola que é de trouxa e tem bola que eu nem preciso defender Deixa arder, a vida que se encarrega Logo o adversário entrega Cada um colhe sua forma de morrer Se tu plantas o motivo O sentido de tá vivo Em cada porta de garagem verás um trampo do Enivo Arte de incentivo é o disco do Gustavo É o buraco que cavo no subjetivo É por onde me livro quando travo É o cravo da chuteira na minha direção que esquivo Rasguei vários convites Microfone no mute Nove meses sem fut e 30 anos sem crossfit Desfruto do que houve na luta sem um hit Tô mais pra suco de couve que pastilha pra gastrite Vou driblando a segunda: Rap Denner Festa de 10 anos que o Birão saiu da Renner Se cê esquece as coisas que nem eu, anota Querer tá vivo é o melhor tipo de revolta Ergui uma casa ainda nem tinha chão Hoje tá mó delícia de morar Subindo a laje, tamo em construção De mais espaço pra compartilhar Falo de vida, som e comunhão Palavras fáceis da gente encaixar Paredes feitas de rima e refrão Música nossa, bem-vindo ao meu lar Tempo que há Me cuidar Vento, criar Respirar