What’s going on, disse marvin gaye E até hoje a resposta não vem Os olhos só podem contemplar E fazer a mente julgar e condenar alguém que é refém Dos medos, dos pensamentos que o levam a um back Do julgamento ineficaz de quem consome crack Nosso interior é um elemento instável A falta de amor gera um monstro incontrolável Gera o pânico na zona sul, leste, oeste e aqui na norte Várias neuroses Ônibus queima e gera a morte O universo está em crise E não tem alternativa que amenize As armas, drogas, doenças transmissíveis Por sexo é complexo, violência em todos níveis Corrupção, mais corpos no chão, queima de combustíveis Poluição é a destruição sem usar mísseis Gritos, tiros, olhares aflitos Verdades e mitos, milhares de conflitos O ego ainda impera na terra O que se ganha com amor o homem busca na guerra Não é filme não, não duvide! Pra cada ação, uma reação, analise! Conflito entre as pessoas ruins e boas O universo está em crise Guerras, pura divergência de valores! Mera, loucura, ignorância trás horrores As cenas apenas se repetem Refletem uma crise que começou no éden Caim mata Abel Torre de Babel Filhos de isaac contra os filhos de Ismael Vejam Israel e os céus em brasa Queimam casas Quantos morrem na Faixa de Gaza? Um universo é cada indivíduo Como o próprio universo, são infinitos Pensamentos diversos, desconhecidos Porém interligados como mecanismos Vícios, tiram mentes do mundo Fora de órbita porquê o mundo é imundo Já não sabemos se precisamos do que queremos Nem se queremos o que precisamos, mesmo Não é filme não, não duvide! Pra cada ação, uma reação analise! Conflito entre as pessoas ruins e boas O universo está em crise São Paulo, meio-dia, viaduto Chá Só imagina o frenesi que aquilo tá Um homem em meio a multidão Se vê na solidão e começa a gritar Gente vem, gente vai, pensamentos demais Que sufocam o rapaz, vem guardas municipais Tanto fez, tanto faz, usam a pimenta do gás Solta spray, solta spray e ainda correm atrás Não dá mais, ele cai de lá daquele viaduto Enfermeiros o reconhecem em meio ao tumulto Olhos em lágrimas se rendem ao terror Pois este era o médico chefe do mesmo setor Sempre arrogante, autossuficiente Se viu em choque, no ultimo paciente Viu uma vida escorrer entre os dedos Se viu exposto diante dos seus medos Segredos, ocultos, dentro da mente A chave que abriu foi aquele doente Ao dizer ao doutor que voltava pra Deus Que se desesperou porque era um ateu Refrão Não é filme não, não duvide! Pra cada ação, uma reação analise! Conflito entre as pessoas ruins e boas O universo está em crise Terráqueos em desequilíbrio interior Querem justiça a sua maneira, causa o terror Caos e horror, a todo vapor promovem Almas consomem, provocam dor e não se comovem Avanço em arma bélica, atraso na medicina Querem pisar em marte, mas o oceano não domina Fazem a ciência ser mais que o pai da criação Que deu Cristo pra salvação E não a guerra por religião Mas em causa própria, o homem engana Pra conseguir tudo que almeja e que ama Faz trama e derrama o sangue alheio Atropela princípios os fins e os meios Fatos, fotos, tratos, corpos Atos, tortos, simplesmente negócios O foco do mal, pode ser individual, analise Sem Deus, cada um de nós é um universo em crise