Eu cheguei na cena, fui roubando a cena Travesti forte e insistente mando bem na cena Visto a minha armadura hoje sigo plena Batalhando conquistando esse é meu dilema Eu já fui sozinha, solidão infinita Achando não ser parea contra o sistema Eu me reinventei, fui pra guerra, sedenta Pra vingar as manas mortas, mas ninguém condena Um salve as manas, fortes que tão na esquina Alugando seus corpos, vivendo nesse dilema Mas eu cheguei pra dá voz e eu não sou pequena Faço barulho, sou estrondosa, qual é seu esquema? Mando na minha história, Geni sem Zeppelin Olhando horizontes, eu fico melhor aqui Quebrando preconceitos, sendo o melhor de mim Uma travesti está no topo, quem vai competir? Todo mundo tem direito a vida Todo mundo te direito igual Todo mundo tem direito a vida Todo mundo te direito igual Todo mundo tem direito a vida Todo mundo te direito igual Todo mundo tem direito a vida Todo mundo te direito igual Já fiz minha travessia, estou do outro lado Passei a linha imposta a mim mesma cheia de calos As travestis estão com tudo, pisando no asfalto O mundo vai ser melhor quando Igualitário. Inventando suas mentiras que até hoje condenam Vejo sangue derramado qual é seu problema? Temos que nos impor até derrubar esse cistema, cis hetero e branco, de quem é o problema? Qual desculpa agora irão inventar? Que não tem uma dívida pra nos pagar? Eu cheguei pra cobrar tudo cheguei pra quebrar Usando o refrão da passagem da rua Lenine inspiração, Ney personificação Usando a minha interpretação eu jogo na missão Uma Travesti fazendo rap verdadeiro irmão Isso é pura poesia da procriação Todo mundo tem direito a vida Todo mundo tem direito igual Todo mundo tem direito a vida Todo mundo te direito igual Todo mundo tem direito a vida Todo mundo te direito igual Todo mundo tem direito a vida Todo mundo te direito igual