É uma roda de jamanta na banguela É mais ou menos assim o meu amor por ela A minha boca é donzela O meu serrote é sem dente Já tô ficando descrente De sair dessa tramela Pode chegar, pode ficar Sair, descer, subir Sumir, invultar Eu tô assim meio escondido na maloca Pior que diabo de cócoras Azarando a mãe do mar A mãe do mar É Iemanjá A mãe do mar É Iemanjá, é a mãe do mar É uma roda de jamanta na banguela É mais ou menos assim o meu amor por ela Eu enscancararo a cancela Eu atropelo o batente Eu quebro mote do dente E não afroxo a fivela Pode falar, pode calar e consentir Pode cantar, pode curtir Pode pedir, pode cantar Pode cantar E pode até perder o prumo Não pode é perder o rumo Do coco da mãe do mar A mãe do mar É Iemanjá A mãe do mar É Iemanjá, é a mãe do mar