Ruas da ilusão Quem é quem Eu não sei não Vejo eu e e minha solidão (minha solidão) Hmmm Sem canção, sem refrão Um sonho e três irmãos Sem canção, sem refrão, três irmãos Eu sei quem tava comigo curtindo e quem tava comigo lutando Meus manos e eu cantando, meus manos e eu tentando Aturando, atirando, caminhando pro estúdio na puta que pariu Não é nem pelas views, só quero gravar os poemas escritos que nós "sentiu" KHK é rap crítico, aham, ataque Esse é o pique, pique xeque mate Nessas ruas a procura de uma saída ou uma cura A rua oferece coisas obscuras O rap reflete preconceito e medo das viaturas Muitas coisas erradas, presenciamos Mas pelos meus, nunca praticamos Isso é um fato, um conto, é um caso As vezes acho que nada é por acaso O rap é meu conforto, não descaso O rap, a KHK é um arraso Rimas e filosofias trazidas sem atraso Sempre pensamos a longo prazo Ideologias e metas ficando raso No rap, eu me extravaso, sem papo Só outro flow diferenciado sem papo errado As vezes odiado ou admirado Mas eu não ligo, não só me preocupo com meu próprio umbigo Só quero que o papo seja escutado e entendido Ruas da ilusão Quem é quem Eu não sei não Vejo eu e minha solidão (minha solidão) Hmmm Sem canção, sem refrão Um sonho e três irmãos Sem canção, sem refrão, três irmãos O inferno está na terra Estamos no fim e já era Sinto uma dor interna Refletindo a visão externa O mal cada vez mais presente O bem vivendo ausente Mal persisti, mas o bem ainda vive Em casa um mal criado, na escola um imprudente, repetente Tênis rasgado sendo humilhado constantemente Nike ou tênis caro não me faz contente O humano nunca aprende, nunca entende Vestimentas valendo mais que o caráter Isso que o mundo vai submeter Mas eu vou debater, combater, bater, inverter, reverter, derreter, deter KHK chegou, bora ali Hater chama a gente de moda Já estava na hora, sem mídia, sem ibope esse é nosso Hip-Hop Com pouco espaço na cena Estamos decolado tipo Ayrton Senna Esses mano no rap, só encena Chega dar pena, muitos iludidos com a tele cena Sabotaram a tercena Dei uma volta com a morena Flows temos em centenas e dezenas Ruas da ilusão Quem é quem Eu não sei não Vejo eu e minha solidão (minha solidão) Hmmm Sem canção, sem refrão Um sonho e três irmãos Sem canção, sem refrão, três irmãos Foda-se a fama, aqui é papo reto sem drama No show nós anima Cadê o cache pra produzir mais track pra você? Viva o Brasil, a cultura indígena Essa cultura é plena, no rap nós condenam Mas nós coordena, e armazena flow Rimando nessa arena, salve Milena Orgulho da cultura brasileira Ir na Bahia jogar capoeira Comer uma feijoada, a noite chovendo, as trovoadas Vou relembrar do passado, escrever os fatos acontecidos Não estou com drama Nós incomoda tanto que até uns nós difamam Ouvido rap na madruga, na rua Enquadro desnecessário só fuga Eles tem preconceito com nossa cultura Por causa da cor, classe social, por ser favelado e maloqueiro Acham que todos são trambiqueiro A polícia morre, assume a milícia Prepara nossa sepultura Nosso país é o que tem mais roubo na infraestrutura Mães clamando pelos seus filhos a soltura São passos e traços no rap Segue a rotina do rap no coração Rastro de fuga durante a madruga Vivenciado o crime e vendo a ilusão No crime nós não entra não O fim disso é cadeia ou caixão São passos e traços no rap Segue a rotina do rap no coração Rastro de fuga durante a madruga Vivenciado o crime e vendo a ilusão No crime nós não entra não O fim disso é cadeia ou caixão