Não é apenas lembrar do que não gosto de não de fazer Não é mais um desejo menos infantil daquilo que não se fez Poderia sim, mas não mais é por implicação do que não se deu pra dizer... É, simplesmente, uma angustia por não saber o que de verdade querer Assim vou cortando minha imaginação Digladiando meus sentidos, e esvaindo minha determinação Entender que não mais posso sentir mais dúvidas Esclarecer a mim, que por ser a mim, tentarei não mais ser Estar em confronto com a minha filosofia Estar em confronto com meu antigo estilo de viver... Pra saber se hei de morrer de sede... Ou então se por acaso não sabia Por fim falar de minha prosódia É como delatar meus devaneios, acariciar um seio Uma mulher vestida com o dia a noite não assim seria... E minha maior arma ou até mesmo minha motivação É triste de se pensar que poderia sim, não poder se querer É triste pra mim pensar que poderia sim ser eu mesmo sem saber Então pra você poderia ser triste pra seu ver Colocaria uma carta pra um endereço desconhecido... Pra falar pra ‘sei lá quem' que eu tô meio confuso Que tenho sonho obscuros, que não tenho mais o que dizer... E, que por sua vez eu queria que me ouvissem Pra que, por sua vez, poder somente ouvir... Então queira uma pessoa pra não fazer nada, pra te ser vir de mau exemplo Pra não te falar nenhuma das coisas que você poderia chegar ouvir Como seria o mundo? Como seria a vida? como seria um dia? Pra que perguntar se nem mesmo a sabedoria pode nos satisfazer... Agora me sinto escravo dessa gente que cultiva hipocrisia Brincam como sábios; são novos leigos que não sabem entender...