E essa história se inicia com a pequena Mary Uma garota criativa que mora com os pais Que nunca tem tempo pra ela e a solidão a persegue Então criou uma amiga imaginária pra não deixa-la jamais e O nome dessa amiga imaginária era Jill Uma bela palhacinha com uma veste colorida Criada pela Mary para conter a solidão Da criança que pela própria família é esquecida Esbanjava um sorriso a sua amiga imaginária Que sempre estava disposta a brincar ao lado dela Foram balas coloridas Foram várias brincadeiras E seu dia melhorava sempre que estava com ela Ela já não estava sozinha Pois tinha uma amiga repleta de cor E eu prometo Mary que enquanto eu viver Eu vou te garantir que não te falte amor Só que infelizmente não durou pra sempre A Mary cresceu e o tempo passou Ficava por horas no quarto falando com a Jill E essa atitude seus pais preocupou Sua imaginação lhe proporciona um mundo mágico Ela não sabia que o seu fim seria trágico A sua família preocupada com a garota Não exita em manda-la a um centro psiquiátrico Lá ela foi exposta a exames, tratada por tempos como experimento Mas eles notavam que mesmo ali Mary e Jill se falavam a todo momento E no sanatório a Mary notava Que as cores da amiga estavam a se perder Então a garota pergunta o porque E Jill não exita em lhe responder E que minha amiga eu amo você Só não entendo porque está aqui Fico amargurada ao te ver sofrer Faria de tudo pra te ver sorrir E o médico observando que a garota não melhora Decidiu fazer um teste além da compreensão Ele queria saber se a palhaça existia Ou se era só um fruto da sua imaginação Mary estava deitada na maca presa pelas mãos Colocada em um scanner repleto de escuridão Assustada ela gritava Jill estava ao seu lado Assistindo a sua amiga Naquela situação Me responde até quando vai fazer isso com ela? Não vê que ela tá sofrendo? Parem por favor Preocupada não sabia o que estava acontecendo Jill ali desesperada, Mary gritava de dor A luz da sala acendeu e o médico entrou Tirou ela do scanner e com raiva questionou Dá pra você ficar quieta? Mas logo ele se calou Quando viu que uma garota lá do canto o encarou E essa garota com nariz cone Usava um vestido de cor desbotado Seus cabelos longos Já quase sem brilho Quem é você? Ele então questionava Ela olhava pra ele e ficava calada Ele se enfurece e a Jill ele ataca Entraram em combate ali naquela sala Ele com a tesoura e ela com as garras Ele tenta atacar só a que a Jill esquivou Ele acerta Mary que estava na maca sem querer Naquele momento a Jill assistia Diante aos seus olhos sua amiga morrer O tempo se passa, o dia era triste e logo o velório da Mary se fez E Jill a palhaça olhava de longe pra ver sua amiga uma última vez Arrasada a palhaça teve que engolir calada O seu cabelo e seu vestido aos poucos perdendo a cor Já não estava com quem a criou Perde a vida amiga que ela tanto amou Viu a cor da sua vida se tornando incolor Abraçou o próprio ódio pra suprir a sua dor Carregando o sentimento de que a vida acabou Agora Jill a palhaça como Jack se tornou Então retornando a casa da amiga Vê a mãe de Mary voltando ao lar Empurra a mesma e seu nariz de cone Perfura a superfície do seu globo ocular E o pai da sua amiga observa sem reação O momento em que a esposa dele perde a visão Até que Jill o acerta com um golpe na barriga Fazendo com que o mesmo caia sem vida no chão E a palhaça colorida já não era mais a mesma Agora Jill a risonha se tornava uma entidade Dando gargalhada e causando terror No breu da floresta ou no frio da cidade Sorrindo enquanto liga a motosserra Deixando cenários dignos de guerra Sofrendo enquanto sorrir ela espera Seu último truque a sua vida encerra E essa garota com nariz cone Usava um vestido de cor desbotada De cabelos longos Já quase sem brilho Sua motosserra se mantém ligada Palhaça incolor assim como Jack, espalha o medo querendo sorrir Deixando por onde ela passa a mensagem com a marca de sangue Jill esteve aqui