Jesus me mandou ao mundo pra ser o pastor do gado Por ser vaqueiro me sinto por muito privilegiado Obrigado onipotente por me dar este presente Por ser um dos contemplados Por Deus fui determinado que eu fosse um herói vaqueiro Pra viver pelas campinas correr pelos tabuleiros Já que esta e minha sorte vou cumprir ate a morte Meu destino verdadeiro Correr com boi marroeiro Era minha diversão no pé da gruta assombrosa Ou no lombo de um brutão o boi tinha que ser baixo Pra poder pegar em baixo ou me escapar das mãos A negra recordação de lembrar todos os dias Devorando a mocidade consumindo as alegrias De deixar velho e cansado revivendo meu passado Nas velhas fotografias É uma grande covardia o que a velhice nos faz Leva nossa mocidade pra não trazer nunca mais Carrega o nosso prazer deixa a gente no querer Fazer e não poder mais