Então foda-se o cheque Não vem mais pé de breque Disseram lá pra ela que eu ainda era muleke Ganhei meus pensamentos com demônios Cantando mais um pouco o que observo me remete Respinga solda nessa lata Bafora que trava e mata No baile elas acata Mas isso não vai constar Matando todos os demônios que antes me dominavam Correndo do perigoso, pois isso vai atrasar Fazendo uns versos loucos Sistema perde o gosto Fazendo já uma cota Nem quero mais contestar Lágrimas caídas se não temos mais o nosso norte Fosse uma vista pra poder pensar que somos forte É tipo uma caminhada Cada passo a diante Flow que é corrosivo e mata até elefante Pique looping constante Malote é pra cego Perigoso e relevante Lhes apresento o meu ego Muito ponto e 50 Faço a minha barricada Se tentar fuder meu sonho Vai ser tiro e rajada Tô com a mente preparada Então monte um inferno Põe as peças, principal Protagonista tá de terno Olha pro pipa, olha pro alto Chão tá bem quente Sente o asfalto Olha pro mar, veja o mar alto Quem não consegue se sente culpado Vendem mentiras, compram ideias Faça sua missa, faça sua reza Mas não confunda esperança Com a sua falsa ideia de Deus Topa de testa Pra poder chegar a vida Tiro na testa do menor que ali corria São vários perdidos em meio a correria Corre das notas não para nem um dia Mas que se foda, nós estamos no inferno A mãe solteira, pobre Que tem o amor eterno É ilusão, eu vejo, corpos no chão E eles filmam lá de cima pra ganhar mais atenção A mídia podre trajada de terno Talvez não seja lírica essa porra desse verso Me disseram que lendo Rousseau eu tava mais esperto Andando pela rua eu aprendi um pouco mais de perto De metrô com Serra Malte Thiago leva pro Sound O Jhow no Espaço rap Agrego porém descarte Vamo pra Marte Contando mais um troco E não querendo nem fudendo pagar a porra da passagem Rap de Massagem, que zoa nossa visão Grato aos dois mineiro que quebra a conserva, então Foda-se os coxa, foda-se o Estado Foda-se o sistema e pau no cu de todo mundo