O encargo no peito de fazer valer a pena A minha passagem terrena pra era da eternidade Em espírito em verdade eu me encontro, tô pronto Deixando para trás tudo o que era vaidade E passam os anos e vem a idade E a experiência de um ancião que alerta sobre as paixões da mocidade E os dias se parecem mal, e eu tenho percebido A colheita é fatal, mais joio crescendo com trigo O espírito me alerta do perigo Não vai faltar igreja, mas sim sã doutrina em nossos ouvidos O templo está cheio da maldade Irmão matando irmão em nome da irmandade Ovelhas se retiram dando lugar para os lobos Os santos aos 45 perdendo o jogo O fogo que me santifica é o mesmo que consome Na terra nunca teve tanta fome, mas quanta fome E o ponto convergente sempre será Cristo Quem bebe, mata sede e fome de quem dele come Uma família para o Pai, esposa para o Filho E uma morada para o Espírito e o plano consume Não me acostume com o pacato, e eu ligo Monte Mor Saber que a mesa é o que nos une ao redor do pão E esse pão é a própria vida que desceu dos céus E nos partilha pra comer do corpo em comunhão São palavras em brasas, através cartas Percorrendo mapas até chegar em casa A escritura que conduz a vida Consola toda a alma abatida O que junta eu e o Kami nessa track É muito mais do que pensamento parecido O ponto que converge é acreditar em Cristo Já não mais me importa se existe algum conflito [Não me importa] A submissão é descanso e nela me encontro Espero todo dia seu retorno Os céus e a terra voltarem a serem um Isso lá no jardim era tão comum O mesmo trono que Deus habita la no céu De volta à terra como era antes A sintaxe imprime, a beleza que é sublime Um criador igual simplesmente não existe