Eu vou voltar algum dia Ao torrão onde eu nasci Quero rever a estância Onde a infância vivi Tomar chimarrão bem cevado Comer churrasco de gado Tocar gaita, fandanguear! Viajando na lembrança Aos bons tempos de criança Ouvindo o povo falar! Que barbaridade tchê! Tal pai e tal filho é! Do que um gosta o outro gosta Fandango, trago e mulher! Que barbaridade tchê! Tal pai e tal filho é! Do que um gosta o outro gosta Fandango, trago e mulher! Tocar minha acordeona Com presteza e perfeição Foi meu pai que me ensinou Fez disso a profissão Hoje eu sei que a sua vida Foi a minha lição mais linda Que aprendi e vou lhe mostrar! E quando o velho me ver Quero ouvir ele dizer, do seu jeito de falar! Que barbaridade tchê! Tal pai e tal filho é! Do que um gosta o outro gosta Fandango, trago e mulher! Que barbaridade tchê! Tal pai e tal filho é! Do que um gosta o outro gosta Fandango, trago e mulher! Quando sai da fazenda meu destino foi traçado Feito essas coisas de lenda Por Deus fui abençoado Sucesso, dinheiro e fama Uma prenda que me ama E, filhos, eu tenho um par! De uma coisa estou certo Quando o meu pai ver o seu neto Já homem ele vai falar! Que barbaridade tchê! Tal pai e tal filho é! Do que um gosta o outro gosta Fandango, trago e mulher! Que barbaridade tchê! Tal pai e tal filho é! Do que um gosta o outro gosta Fandango, trago e mulher!