Ao mar navegando de longa espera As asas, o voo, e a vista da terra Brisa que sopra o olhar viajante De vento em popa, seguindo adiante Ancora esta caravela Olhai adiante que terra mais bela Riquezas em nome do trono Caminha na terra a carta ao dono Às sombras nas matas a observar De pele vermelha e o medo no olhar Chegueis mais perto não há nenhum mal Sou descobridor me chamo Cabral O passo que fere e que rasga a terra A crença na alma queima e dilacera O sangue que escorre e mancha as mãos Aceite meu filho a colonização O espelho mostrou aquilo que viu A água de fogo ao domínio serviu A ferro e fogo a mata se abriu Bem-vindos irmãos esse é o nosso Brasil Trazei toda riqueza Há muito altar ofertando nobreza A cruz que traz esperança Aceitem minha fé ou a ponta da lança Clamando aos deuses com medo no olhar Choram os meus rios de encontro ao mar Perdi os meus filhos e a quem perguntar Não foi descoberta roubaram meu lar O passo que fere que rasga a terra A crença na alma queima e dilacera O sangue que escorre e mancha as mãos Aceite meu filho a colonização O espelho mostrou aquilo que viu A água de fogo ao domínio serviu A ferro e fogo a mata se abriu Bem-vindos irmãos esse é o nosso Brasil