Marcado em uma guerra Levado ao convés Sou filho de uma terra Onde não porei meus pés Aos que ficaram deixo minha lei Ficam os meus anseios e aquilo que sonhei Hoje não mais os vejo E nunca mais verei Que ogum então proteja Pois eu não poderei Eu vi Vi séculos atrás A dor de não sonhar O grilhão aprisionar Eu sou A voz do amanhã Filho da liberdade Corrente a quebrar Caudalosas correntes Onde meus irmãos repousam O mar prende a mente Que meus prantos já não ouçam Com medo ao meu lado São iguais a mim Sem saber o amanhã Será então meu fim Hoje não mais os sinto Mas não estou sozinho Peço que Iemanjá Proteja meu caminho Eu vi Vi séculos atrás A dor de não sonhar O grilhão aprisionar Eu sou A voz do amanhã Filho da liberdade Corrente a quebrar Seguindo a canção Que vem para me guiar A voz do coração Que vem me libertar Eu vi Vi séculos atrás A dor de não sonhar O grilhão aprisionar Eu sou A voz do amanhã Filho da liberdade Corrente a quebrar Eu fui Aqui aprisionado Roubaram os meus sonhos Mas eu sei quem eu sou Eu sou A voz do amanhã Filho da liberdade Corrente a quebrar