A noite chega é hora de dormir Silêncio profundo na escuridão Em sua cabeça, inquieta, irriquieta Imagens medonhas tomam dimensão. Seu corpo na cama, inerte não mexe A garganta sêca sem voz pra gritar Parece que o chão do seu quarto estremece E a sua cama começa a girar Vozes ecoam na sua cabeça Olhos enormes a te espiar Barulhos estranhos no canto do quarto Um frio na espinha de arrepiar O vento assovia em sua janela A porta do quarto começa a fechar O raio que cai, revela uma sombra E uma estranha canção, começa a tocar... Pobre criança com medo do escuro Pobre criança não sabe sonhar Pobre criança assustada não dorme Pobre criança não vai acordar.