O mundo sufoca minha mente Não vejo um passo a frente O medo corrói a deprê destrói Sou preso em minhas correntes E ninguém no mundo entende A morte a mão me estende A morte me prende E não tenho mais a razão Somente peço perdão Mas escrevo essa canção Busco um meio de ter redenção Me vejo sem ter direção Me vejo sem ter direção E mais uma escolha que perco, e vejo que não tem mais jeito Um caminho estreito, dor no meu peito e sofro tudo em segredo Me vejo perdido no medo, a dor que sufoca e escrevo Faz parte do meu pesadelo e por meio de linhas eu peço socorro Enquanto uns pensam em dinheiro, penso em desabafar Quero escapar do frio que eu sinto, por meio do som eu tento saciar Prestando contas ao destino eu rogo que por favor faça tudo acabar E quanto mais eu tento te mostrar, mais eu me mostro invisível a todos os outros Do certo o oposto, no espelho não vejo meu rosto Só vejo uma alma em desgosto, que a cada dia apanha de novo Mas você é novo mesmo assim eu fico cansado Se a cruz que carrego é um fardo, lamento mas pra mim isso ta pesado Aos poucos desgasto e vejo que o fim pra mim já ta chegando Os passos exaustos, e nem mais a mim mesmo estou escutando O meu desabafo, e na minha mente vivo me afundando Eu tô me matando, eu tô me matando, tô me matando Eu vivo tentando, mas nem sei se alguém me escuta Sinto que a vida me culpa, ela me julga mesmo sendo minha luta Minha mente surta e no delírio de meu choro Perco metade da face e a alma se perde em meio ao fundo do poço A chuva cai e mostra a ferida aberta Não aguento mais, a dor é tudo que me resta A dor é tudo que me resta A chuva cai e mostra a ferida aberta Não aguento mais, a dor é tudo que me resta A dor é tudo que me resta